Transporte de medicamentos: conheça a resolução Anvisa!
Cada carga requer um conjunto de cuidados e materiais específicos durante seu transporte. E mais do que em qualquer tipo de condução, o transporte de medicamentos exige cuidados extras, diferenciados e amparados pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).
Os materiais básicos e a atenção singular são fundamentais para que o transporte siga sem transtornos. Assim, se você trabalha direta ou indiretamente com o processo que envolve o trajeto de medicamentos, este artigo é para você. Acompanhe os tópicos abaixo e boa leitura!
- Resolução Anvisa para transporte de medicamentos
- Qual a importância da atenção ao transporte de medicamentos?
- Qual a diferença entre Data Logger e OBD II?
Resolução Anvisa para transporte de medicamentos
Na publicação do dia 31 de março de 2020, a Anvisa alterou resoluções do ano anterior sobre as Boas Práticas de Distribuição, Armazenamento e de Transporte de Medicamentos.
Com o novo formato da resolução, fica estabelecido que o transporte de medicamentos:
- Do Transporte e Armazenagem em Trânsito
Art. 64.São obrigações das empresas que realizam o transporte de medicamentos:
§2º A obrigatoriedade do monitoramento de temperatura e umidade prevista no inciso II pode ser isentada, quando o tempo máximo de transporte for comprovado nos registros como inferior a 8 (oito) horas, este for realizado ao ponto final de dispensação do medicamento e forem utilizadas embalagens térmicas que disponham de qualificação condizente com o tempo e as condições do transporte.
- Dos Medicamentos Termolábeis
Art. 84. O monitoramento e o controle da temperatura durante a armazenagem e o transporte devem ser realizados.
- Das Disposições Finais
Art. 88. Fica estabelecido o prazo de um ano após a vigência da norma, para a aplicação do conjunto de ações que serão necessárias à implementação do requerido nos incisos II e III do art. 64.
§1º Durante o prazo disposto no caput as empresas integrantes da cadeia de distribuição devem gerar estudos de mapeamento de temperatura e umidade que subsidiarão as medidas de controle ativo ou passivo que serão aplicadas aos sistemas de transporte.
§2º Durante o prazo disposto no caput todos os dados produzidos não geram, devido à transitoriedade dada, obrigações adicionais às empresas no que se refere ao controle das condições de temperatura e umidade e, portanto, não são considerados, mesmo quando fora de sua faixa de aceitação, infrações aos requerimentos desta norma.
§3º A transitoriedade disposta no Caput deste artigo também se aplica à armazenagem em trânsito, por ser esta atividade intrínseca e indissociável do transporte.
Qual a importância da atenção ao transporte de medicamentos?
Tanto os cuidados exclusivos da sua empresa quanto aqueles propostos pela Anvisa, devem sempre visar proporcionar a integridade dos medicamentos transportados.
As razões para fazer disso uma prioridade são inúmeras. Por exemplo, o manuseio indevido dos medicamentos pode inutilizar o produto. Isso significa prejuízo duplo, primeiro para quem precisa do medicamento e segundo para quem iria faturar com sua venda e, no entanto, teve a(s) unidade(s) desperdiçadas.
O transporte em condições indevidas também pode acarretar em outro grave fator: o risco de contaminação. A consequência disso são problemas de saúde e mais prejuízos financeiros.
Outro dado relevante é que a condução adequada diminui as chances de imprevistos. Essa condição está diretamente ligada ao cumprimento de prazos, e qualquer consumidor entende a importância e o prazer que é receber uma entrega no prazo acordado, porém, isso é essencial no ramo da saúde. Em outras palavras, existe a urgente necessidade de usar transportes em perfeitas condições de refrigeramento e umidade em toda a operação logística.
Qual a diferença entre Data Logger e OBD II?
O Data Logger é um registrador de dados que vai junto com a mercadoria como um pendrive. Ele é utilizado para registrar dados fundamentais relativos à cadeia de frios, com a finalidade de controlar a temperatura na logística de medicamentos, produtos biológicos e qualquer outro que venha a ser sensível à temperatura.
Ele é programável e você pode ajustar o idioma, o intervalo de amostragem, alarmes, unidade de temperatura, senha e usuário. Essa é uma solução simples e barata e que não precisa de instalação no veículo. Apesar disso, apresenta dificuldade de controle em grande escala de entregas já que informações de temperaturas só podem ser avaliadas após a operação logística.
O OBD II também vai junto com a mercadoria, porém, o controle de temperatura é realizado antes, durante e depois de todo o processo de transporte dos medicamentos. Isso significa que você tem acesso aos dados de telemetria que são gerados em tempo real. A solução é simples e extremamente barata, inclusive em termos de instalação.
Todo o processo de transporte de medicamentos é muito importante e delicado. Não dar a devida atenção a isso poderia causar adversidades dentro da empresa, mas com a ajuda de empresas como a CarrierWeb não precisa ser assim.
Ela trabalha com soluções e serviços que permitem a integridade da carga, a gestão do combustível e o controle logístico de temperatura e de falhas.
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